Uma Franquia é uma excelente oportunidade de empreender, com a parceria de uma marca que já tem experiência e reconhecimento no mercado na abertura da unidade franqueada e durante a operação diária. Sem dúvidas, é um modelo de negócio atraente. Porém, é uma relação de longo prazo com responsabilidades, exige uma análise profunda antes da escolha e atenção a alguns pontos que vamos destacar neste artigo.
As Franquias cresceram muito nos últimos anos no Brasil. O faturamento do setor em 2017 foi 8% superior a 2016. Tanto sucesso desperta o desejo de muitas pessoas em deixar o mercado formal de emprego e empreender, tornar-se dono de um negócio e ser profissionalmente independente.
São muitos os atrativos para decidir por uma Franquia:
É um negócio em parceria com uma marca que tem experiência e reconhecimento no mercado.
Portanto, não há o desafio inicial de um negócio próprio em tornar a sua marca visível – uma estratégia que, mal dimensionada, pode colocar em risco o planejamento de retorno e lucro, comprometendo investimentos e capital de giro.
O Plano de Negócio é a peça mais importante na montagem de um negócio. Nele estarão todas as definições, premissas, análises de potencial de mercado e concorrência, precificação, custos, receitas e despesas previstas, investimentos, oportunidades e riscos.
Como podemos ver, é um trabalho complexo e que leva semanas e até meses para chegar a um primeiro cenário válido. Em uma Franquia, o Plano de Negócios está pronto, com base na vivência da franqueadora e características regionais.
O Plano de Marketing é um instrumento essencial para desenvolver as estratégias de visibilidade de uma marca, uso de canais tradicionais e digitais, captação e fidelização de clientes.
É algo que se apoia em um conhecimento profundo do mercado consumidor, do perfil de cliente e de representatividade dele no mercado. Uma Franquia já tem este estudo pronto e sempre atualizado para as condições regionais onde está sendo estudada por investidores.
A franqueadora fornece – em níveis diferentes, conforme o produto e a complexidade – assessoria para diversos pontos na operação do negócio em si. Além disto, presta suporte durante todo o funcionamento da unidade, além de um canal de relacionamento com os franqueados.
Mas, como todo negócio de longa duração e com uma série de responsabilidade, é preciso ter alguns cuidados antes de escolher.
Pode parecer lógico afirmarmos isso, mas muitas pessoas decidem investir em segmentos que:
Em suma, podemos dizer que gostar do produto ou serviço não dá a garantia de sucesso, mas é o primeiro passo para uma escolha. Gerir algo que não gostamos, apenas pelo lucro (que também está ligado à dedicação real ao negócio), pode trazer uma frustração maior do que ser empregado.
Gostar de cozinhar e ter conhecimento nível chef certamente é um ótimo argumento para uma franquia de restaurantes. Você tem afinidade com o produto.
Porém, como gestor, você estará mais tempo (senão todo) do lado de fora da cozinha, e esta realidade pode ser desmotivadora. Você pode administrar na condição de produtor, mas será preciso uma estrutura para as demais rotinas.
Este cenário é bastante comum em negócios onde existe a arte e o negócio em ambientes distintos.
Da mesma forma, podemos gostar muito de vender um produto, mas descobrir que a rotina de gestão dele exige competências que não temos. O segredo aqui é não insistir e buscar um segmento onde produto e gestão sejam confortáveis para você.
Uma Franquia pode trazer lucros maiores em menor tempo, porém como todo negócio, exige:
Durante a operação, são pagas as taxas de royalties e de marketing, além das despesas e custos inerentes ao funcionamento.
Um aspecto importante é, além dos valores acima, ter uma reserva pessoal por, no mínimo, o prazo de retorno estimado, para que não precise fazer retiradas e assim possa reinvestir ou usar o lucro para cobrir eventuais meses de prejuízo.
É importante avaliar bem as condições que a franqueadora define para o ponto comercial, diferentemente das franquias home office como a Expense Reduction Analysts – ERA que não têm esta preocupação.
A franqueadora poderá impor condições para o perfil do imóvel – localização, proximidades de comércio que deprecie a marca, visibilidade da loja – e inviabilizar uma escolha prévia do candidato.
Na prática, pode representar um imóvel próprio que não será usado e uma despesa adicional de aluguel, que certamente não estava prevista nas primeiras ideias de ter uma franquia, e vai impactar no planejamento feito até este momento.
O Franchising é um modelo de negócio, e como tal não está imune a empresas que não se planejam adequadamente ou podem ter dificuldades durante o processo de franqueamento.
Mesmo com uma taxa de mortalidade oito vezes menor que negócios tradicionais, é fundamental pesquisar sobre a marca e a empresa controladora dela. Algumas ações simples ajudam a fazer esta análise:
Uma pesquisa demorada e profunda não impedirá que problemas pontuais surjam no futuro, mas dará mais segurança para dar o passo seguinte: contatar a marca para candidatar-se à franquia.
Ao candidatar-se para a compra de uma unidade franqueada, é entregue a COF – Circular de Oferta de Franquia, um documento obrigatório por Lei, onde estarão dispostos os detalhes do negócio e sua operação, todas as responsabilidades e direitos das partes, inclusive minuta do Contrato, a relação de franqueados, dentre outras informações necessárias para tomada de decisão.
A leitura cuidadosa deste documento é fundamental para o andamento do processo. Recomenda-se a consultoria de um advogado especializado para levantar as questões que não ficarem claras.
Esperamos que estes pontos de atenção ajudem você a tomar a melhor decisão para ser um franqueado.
Você tem interesse em uma Franquia Home Office? Então pode ser a oportunidade de conhecer a Expense Reduction Analysts – ERA!
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